domingo, 26 de junho de 2011

Introduçao

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.


                                                               

sábado, 25 de junho de 2011

Antecedentes - Europa antes da guerra

Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Na época, Itália e a Alemanha têm regimes políticos semelhantes, mas o que mais as aproxima é o limitado espaço territorial de que dispõem e a acirrada competição pelos mercados internacionais. No período após a 1ª Guerra, algumas nações são favorecidas no plano internacional. É o caso do Reino Unido e da França, donos de vastos impérios coloniais; dos Estados Unidos, avançando rapidamente na disputa pelo mercado mundial; e da União Soviética, rica em recursos naturais e em acelerado processo de desenvolvimento. Já Alemanha, Itália e Japão situam-se em uma área de 4 milhões de quilômetros quadrados e possuem uma população superior à do Reino Unido e Estados Unidos, somados. Assim, o Japão pretende dominar a Ásia; a Itália ocupa a Albânia e a Abissínia (Etiópia); a Alemanha militariza a Renânia, em 1936, e anexa a Áustria, em 1938. Na Conferência de Munique, em 1938, da qual participaram a França, a Alemanha, a Itália e a Inglaterra, Hitler consegue a cessão dos Sudetos (região da Checoslováquia). No ano seguinte, o führer alemão cria o protetorado da Boêmia e anexa o porto lituano de Memel, no mar Báltico. Stalin percebe que as anexações alemãs caminham em direção à União Soviética e firma com Hitler o Pacto Germano-Soviético, em 1939, pelo qual anexa a Lituânia, Letônia, Estônia e parte da Polônia e Finlândia.

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um pacto com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tratado de Versalhes

O que foi o Tratado de Versalhes

Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França. Em 10 de janeiro de 1920, a recém criada Liga das Nações (futura ONU) ratificou o Tratado de Versalhes.

Consequências

As fortes imposições do Tratado de Versalhes à Alemanha, fez nascer neste país um sentimento de revanchismo e revolta entre a população. A indenização absurda enterrou de vez a economia alemã, já abalada pela guerra. As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por forte crise moral e econômica na Alemanha (inflação, desemprego, desvalorização do marco). Terreno fértil para o surgimento e crescimento do nazismo que levaria a Alemanha para um outro conflito armado, a Segunda Guerra Mundial. 


Fonte: www.suapesquisa.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eclosão da Guerra

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão).


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Primeiros Tempos

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. Em abril de 1939 Hitler exige a anexação de Dantzig, o "corredor polonês", e a concessão de uma rede rodoviária e ferroviária que cruze a província polonesa da Pomerânia. A Polônia, sem condições de resistir, é invadida por tropas nazistas no dia 1º de setembro. O Reino Unido, comprometido com a defesa da Polônia em caso de agressão, declara guerra à Alemanha. Horas depois, é seguida pela França. Até junho de 1940, quando a Itália declara guerra à França e ao Reino Unido, o conflito está restrito aos três países. A Alemanha invade e ocupa a Noruega, a Bélgica, a Holanda e a França. O domínio alemão na Europa fica patente com a expulsão dos ingleses de Dunquerque e os armistícios assinados pela França com a Itália e Alemanha, em junho de 1940, que dividem o território francês em duas partes. Nesse momento, a Alemanha nazista controla a Áustria, Tchecoslováquia, Dinamarca, Noruega e a maior parte da França. Toda a costa ocidental da Europa pertence ao III Reich e não resta nenhuma tropa inglesa no continente. Os ingleses, violentamente bombardeados, dia e noite, resistem aos nazistas.

                                                                          Fonte: www.passeiweb.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

Avanço

Com a divisão da França, o primeiro-ministro francês, marechal Henri Phillipe Pétain, assume poderes ditatoriais em 1940 e transfere a capital para Vichy, uma vez que Paris está ocupada pelas tropas alemãs. O governo de Vichy é anti-republicano, conservador, e colabora estreitamente com os nazistas, sobretudo de janeiro de 1941 até a ocupação alemã, em novembro de 1942.

Enquanto isso, um grupo de franceses, sob a liderança de Charles De Gaulle, retira-se para Londres e apresenta-se como governo alternativo a Vichy. O movimento, chamado "França Livre", entra em contato com as organizações de resistência aos alemães na França ocupada, a "Resistência", em busca de apoio nas colônias francesas da África.

A Alemanha nazista implanta sua "Nova Ordem" nos territórios ocupados, que são explorados segundo os interesses do III Reich. As tropas invasoras apoderam-se dos estoques de matéria-prima e manufaturas e reativam as indústrias paralisadas. Os povos conquistados são obrigados a trabalhos forçados.

A primeira fase da guerra termina com o ataque alemão à União Soviética, em junho de 1941. Em conseqüência, as divergências ideológicas entre capitalistas e comunistas são colocadas em segundo plano. Hitler invade a URSS, por um lado por ter o Comunismo como um inimigo (para seus parâmetros). Nesse momento, 1 milhão de soldados alemães ocupam os Bálcãs. A Wehrmacht (Exército alemão) já domina a Romênia, Bulgária e Hungria e conquista a Iugoslávia e a Grécia. A invasão do território soviético é levada a efeito em aliança com a Finlândia, Hungria e Romênia. Com a subseqüente aliança entre a União Soviética e as potências ocidentais, produzida pelo ataque nazista, a Alemanha empenha-se numa guerra em duas frentes, para a qual não está bem preparada.

Posição defensiva soviética

                                                                                            Fonte: www.passeiweb.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Batalha de Stalingrado

A Batalha de Stalingrado foi a batalha mais sangrenta da história, que ocorreu entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943 na cidade industrial de Stalingrado, ao sul de Moscou entre os exércitos alemães e o exército soviético com mais de 2 milhões de mortos.

Esta batalha representou a virada na Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez, o exército alemão havia sofrido uma grave derrota acabando com o mito da invencibilidade nazista.

Taticamente a Batalha ocorreu da seguinte forma: Os alemães já dominavam 90% da cidade mas os soviéticos se negavam a entregar a cidade. Em um "movimento de pinça", os soviéticos atacaram os flancos alemães (comandado por romenos) e cercaram todo o Sexto Exército Alemão, que era a ponta de lança no ataque da terceira frente.
General Von Paulus

Hitler deu a ordem ao general Von Paulus para que lutasse até o último homem porém este o desobedeceu e rendeu-se aos soviéticos.

Estratégicamente, o objetivo do Sexto Exercito era tomar a cidade industrial de Stalingrado e finalmente chegar ao petróleo do Cáucaso.

domingo, 19 de junho de 2011

Carta de Stalingrado

  •  Esse poema nos passa uma mensagem forte sobre os horrores da 2ª Guerra Mundial e sobretudo a relutância de Stalingrado, e sua vontade quase sobrenatural em defender os escombros que um dia chamaram de cidade.

Stalingrado...
Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades!
O mundo não acabou, pois que entre as ruínas
outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora,
e o hálito selvagem da liberdade
dilata os seus peitos, Stalingrado,
seus peitos que estalam e caem,
enquanto outros, vingadores, se elevam.
A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais.
Os telegramas de Moscou repetem Homero.
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo
que nós, na escuridão, ignorávamos.
Fomos encontrá-lo em ti, cidade destruída,
na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas,
no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas,
na tua fria vontade de resistir.
Saber que resistes.

Que enquanto dormimos, comemos e trabalhamos, resistes.
Que quando abrimos o jornal pela manhã teu nome (em ouro oculto) estará firme no alto da página.
Terá custado milhares de homens, tanques e aviões, mas valeu a pena.
Saber que vigias, Stalingrado,
sobre nossas cabeças, nossas prevenções e nossos confusos pensamentos distantes
dá um enorme alento à alma desesperada
e ao coração que duvida.
Stalingrado, miserável monte de escombros, entretanto resplandecente!
As belas cidades do mundo contemplam-te em pasmo e silêncio.
Débeis em face do teu pavoroso poder,
mesquinhas no seu esplendor de mármores salvos e rios não profanados,
as pobres e prudentes cidades, outrora gloriosas, entregues sem luta,
aprendem contigo o gesto de fogo.
Também elas podem esperar.
Stalingrado, quantas esperanças!
Que flores, que cristais e músicas o teu nome nos derrama!
Que felicidade brota de tuas casas!
De umas apenas resta a escada cheia de corpos;
de outras o cano de gás, a torneira, uma bacia de criança.
Não há mais livros para ler nem teatros funcionando nem trabalho nas fábricas,
todos morreram, estropiaram-se, os últimos defendem pedaços negros de parede,
mas a vida em ti é prodigiosa e pulula como insetos ao sol,
ó minha louca Stalingrado!

A tamanha distância procuro, indago, cheiro destroços sangrentos,
apalpo as formas desmanteladas de teu corpo,
caminho solitariamente em tuas ruas onde há mãos soltas e relógios partidos,
sinto-te como uma criatura humana, e que és tu, Stalingrado, senão isto?
Uma criatura que não quer morrer e combate,
contra o céu, a água, o metal, a criatura combate,
contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate,
contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate,
e vence.
As cidades podem vencer, Stalingrado!
Penso na vitória das cidades, que por enquanto é apenas uma fumaça subindo do Volga.
Penso no colar de cidades, que se amarão e se defenderão contra tudo.
Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres,
a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem.


                                                     - Carlos Drummond de Andrade


sábado, 18 de junho de 2011

Derrota do Eixo

 Apesar da evidente superioridade militar dos Aliados, as tropas alemãs resistiram ainda durante meses. Mesmo com a maior parte do território alemão ocupado, os voluntários do Partido Nazista continuaram lutando. Em 30 de abril de 1945, Hitler se suicidou. Em maio, seu sucessor, o almirante Dönitz, assinou a capitulação alemã. Em 14 de agosto, após o lançamento das bombas atômicas, o imperador do Japão rendeu-se incondicionalmente. Com o final da Segunda Guerra, a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética como superpotências criou um novo panorama mundial.




Fonte: www.klickeducacao.com.br

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Brasil na segunda guerra mudial

O governo brasileiro viveu a instalação de um regime ditatorial comandado por Getúlio Vargas. Nesse mesmo período, as grandes potências mundiais entraram em confronto na Segunda Guerra, onde observamos a cisão entre os países totalitários (Alemanha, Japão e Itália) e as nações democráticas (Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao longo do conflito, cada um desses grupos em confronto buscou apoio político-militar de outras nações aliadas
A situação do Brasil se mostrava completamente indefinida. Ao mesmo tempo em que Vargas contraía empréstimos com os Estados Unidos, comandava um governo próximo aos ditames experimentados pelo totalitarismo nazi-fascista. Dessa maneira, as autoridades norte-americanas viam com preocupação a possibilidade de o Brasil apoiar os nazistas cedendo pontos estratégicos que poderiam, por exemplo, garantir a vitória do Eixo no continente africano.
A preocupação norte-americana, em pouco tempo, proporcionou a Getúlio Vargas a liberação de um empréstimo de 20 milhões de dólares para a construção da Usina de Volta Redonda. No ano seguinte, os Estados Unidos entraram nos campos de batalha da Segunda Guerra e, com isso, pressionou politicamente para que o Brasil entrasse com suas tropas ao seu lado. Pouco tempo depois, o afundamento de navegações brasileiras por submarinos alemães gerou vários protestos contra as forças nazistas.
No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), destacamento militar que lutava na Segunda Guerra Mundial. Somente quase um ano depois as tropas começaram a ser enviadas, inclusive com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB).
A principal ação militar brasileira aconteceu principalmente na organização da campanha da Itália, onde os brasileiros foram para o combate ao lado das forças estadunidenses. Nesse breve período de tempo, mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para a Europa. Apesar de entrarem em conflito com forças nazistas de segunda linha, o desempenho da FEB e da FAB foi considerado satisfatório, com a perda de 943 homens.

                                   Fonte: www.brasilescola.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ceará na Segunda Guerra Mundial

    Mapa de Navios Afundados
  • Teve vários afundamentos de navios brasileiros na costa nordestina por países do eixo;
  • Teve estreitas relações com a França, no período da guerra, assim como o Brasil;
  • Vários cearenses deixaram o Ceará pra ir guerrear na Europa;
  • Houveram revoltas no Ceará durante o período da guerra, em que vários fatores contribuíram para agravá-las: censura na imprensa, falta de posicionamento brasileiro diante do conflito e, principalmente, a confirmação do afundamento de navios na costa nordestina.
Evento relacionado à Segunda Guerra Mundial

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Conhecendo Hitler

Adolf Hitler, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.

Depois da desmobilizaçãodo exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).

Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota.

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933). 



Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.

Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.
Campo de Concentração

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.

                                                                            Fonte: www.netsaber.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Holocausto

                 O Holocausto foi a  perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã.
                 Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos. Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
                 A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a  Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazistapara matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia
                 Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa, judia e não judia, bem como levar cidadãos poloneses e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polônia ocupada, onde eles trabalhavamcomo escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se comportavamse diferentemente das normas sociais vigentes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficias da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos
                No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus.
                                                              

Fonte: www.ushmm.org

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Filme - A Lista de Schindler


a) De que assunto trata:
O alemão Oskar Schindler decide usar mão-de-obra judia para abrir uma fábrica na Polônia. Testemunha do massacre aos judeus durante a segunda guerra, ele faz da fábrica um refúgio, salvando mais de mil vidas ameaçadas pelo nazismo. Mas para isso, é preciso desafiar o regime.


b) Como e quando começam os problemas:
Depois que a guerra avançou, Hitler ordenou que tranferissem a população judaica para os campos de concentração. Schindler convenceu Goeth, seu amigo e comandante de um campo de concentração, que colocassem seus trabalhadores em uma parte segura. Essa parte foi fechada e Schindler teve que tomar providências, então escreveu o nome de mais de mil nomes de judeus em uma lista para que fossem transportados para a Tchecoslováquia e serem salvos.

c) Desfecho:
Seus trabalhadores foram salvos, totalizando mais de mil judeus. Schindler gastou todo seu dinheiro, mas não se arrependeu.

d)Descreva os Personagens:
  • Oskar Schindler: Empresário alemão célebre por ter salvo mais de mil trabalhadores judeus do holocausto.
  • Itzhak Stern: Judeu alemão e contador de Schindler.
  • Amon Goeth: Comandante de um campo de extermínio. Ajudou Schindler em uma parte da história.
  • Emilie Schindler: Trabalhou conjunto com o marido, Oskar Schindle, para salvar os judeus.
e)Opinião:
É um filme muito triste, pois mostra a verdadeira tragédia e tristeza que foi naquele período, mas também muito interessante a forma que mostra como uma simples pessoa pode salvar mais de mil em pleno período de guerra.

domingo, 12 de junho de 2011

Comentario sobre o poema Rosa de Hiroshima

Eu acho que é um poema muito interessante, pois fala de uma forma metafórica e poética sobre o horrivel atentado contra a cidade japonesa de Hiroshima onde os americanos explodiram uma bomba atômica determinando o fim da segunda guerra mundial.O poeta compara o formato da bombacom o formato de uma rosa (uma rosa,estúpida,inválida,radioativa,sem cor e sem perfume), de uma forma triste e sadica, tentado deixar uma mensagem para as pessoas nunca esquecerem desse grande desastre que afetou o mundo inteiro de diversas formas e que deixou sua marca pra sempre na historia.


Música - Ney Matogrosso

sábado, 11 de junho de 2011

Cronologia da Segunda Guerra Mundial

1939 
1 setembro - tropas da Alemanha invadem a Polônia. Começa oficialmente a Segunda Guerra Mundial.
2 de setembro - Alemanha anexa a cidade livre de Danzig.
3 de setembro - França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha.
10 de setembro - Começa a Batalha do Atlântico.
17 de setembro - União Soviética invade a Polônia.
27 de setembro - a Polônia se rende aos alemães.
30 de novembro- a União Soviética ataca a Finlândia.

1940
18 de janeiro - Dinamarca, Suécia e Noruega declaram neutralidade.
9 de abril - Alemanha coloca em prática o plano de invadir a Noruega e a Dinamarca.
10 de maio - Alemanha invade a Bélgica, Holanda, Luxemburgo e norte da França.
16 de maio - a Alemanha começa a bombardear o sul da Inglaterra.
3 de junho - aviões da Alemanha bombardeiam a cidade de Paris.
10 de junho - Itália declara guerra aos aliados.
14 de junho - Paris é tomada pelos alemães.
8 de agosto - os alemães começam a atacar a cidade de Londres.
25 de agosto - a aviação inglesa bombardeia a cidade de Berlim.
28 de agosto - aviação alemã começa os bombardeios noturnos a várias cidades inglesas.
13 de setembro - começam as incursões militares italianas no norte da África.
22 de setembro - Japão invade a Indochina Francesa.
27 de setembro - Alemanha, Itália e Japão firmam o tratado conhecido como Eixo Roma-Berlim-Tóquio.

1941
16 de junho - Estados Unidos ordenam o fechamento de todos os consulados alemães no país.
22 de junho - Alemanha ataca a União Soviética.
7 de dezembro - o Japão ataca a base norte-americana de Pearl Harbor.
8 de dezembro - os Estados Unidos declaram guerra ao Império Japonês.
11 de dezembro - Alemanha e Itália declaram guerra aos Estados Unidos.

1942
Batalha de Stalingrado
13 de setembro - tem início a Batalha de Stalingrado.
10 de novembro - a França de Vichy é ocupada pelos alemães.
24 de novembro - tropas alemãs são cercadas em Stalingrado.

1943
10 de julho - tropas aliadas desembarcam na Sicília.
28 de novembro - Conferência de Teerã, onde se encontram Churchill, Roosevelt e Stálin.

1944
17 de janeiro - começa a Batalha de Monte Cassino na Itália com participação de soldados brasileiros do lado dos aliados.
4 de junho - os aliados entram em Roma.
6 de junho - Dia D, os aliados desembarcam na Normandia.

1945
17 de janeiro - Varsóvia é ocupada pelas tropas da União Soviética.
27 de janeiro - o exército vermelho libertam os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz.
4 de fevereiro - começa a Conferência de Yalta.
30 de abril - Hitler se suicida em Berlim.
2 de maio - Berlim é ocupada pelo exército soviético.
6 de agosto - os Estados Unidos lançam bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima. 
2 de setembro - assinatura da rendição do Japão e fim da Segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Reconstituição do Japão

               O Japão, saiu da guerra derrotado e destruído. Entre 1945 e 1951 os Estados Unidos reorientaram a dinâmica interna da sociedade japonesa. O Imperador Hiroíto fôra isentado de qualquer responsabilidade no conflito mas precisou renunciar publicamente à sua divindade. Já em 1946 foram julgados e condenados os militares japoneses envolvidos em crimes de guerra e no ataque à base norte-americana e uma nova Constituição foi elaborada e nesta ( ainda em vigor ) há um artigo que estabelece: "O governo japonês renuncia eternamente à guerra". O Império do Japão foi reorganizado politicamente como uma Monarquia Parlamentar democrática, a antiga bandeira do "Sol Nascente" identificada ao militarismo expansionista do passado foi abolida restando apenas a que tem um globo vermelho, sem pontas .
                 O Japão deixou de ser no imediato pós-guerra um país industrial e voltou a ter uma economia essencialmente agrária e artesanal e o próprio governo americano dava mostras de que lhe era interessante um Japão fraco constituindo para os Estados Unidos como um tipo de "reserva de mercado" Aliado a isso, as dívidas impostas pelos Estados Unidos a título de indenizações de guerra trouxeram como resultado um quadro de profunda desestabilidade econômica.
                  Esse quadro de crise e estagnação só vai começar a mudar a partir de 1949, e isso por que naquele ano, a Revolução Chinesa levou o governo de Washington a perceber a ameaça potencial que o comunismo oferecia à posição norte-americana na Ásia e também a entender que fazer frente ao comunismo exigia uma mudança de atitude para com o inimigo vencido, o Japão. Assim, por meio de uma política de realinhamento foram perdoadas praticamente todas as dívidas de guerra do Japão e, além disso, a elaboração de um plano de ajuda econômica, o chamado "Plano Colombo" foi a contrapartida na Ásia do "Plano Marshall" na Europa.
                 No ano seguinte os dois principais partidos políticos tradicionais do Japão se unem num bloco de coalizão que neutraliza o Partido Comunista Japonês e com o estouro da Guerra da Coréia não sem razão os norte-americanos entenderam que o real objetivo dos comunistas norte-coreanos não era chegar apenas a Seul mas também a Tóquio. Foi crucial para o Japão situar-se na nova ordem mundial bipolar da Guerra Fria como um importante aliado dos Estados Unidos e não como um ex-inimigo pronto a insurgir-se.
                  Pacificado politicamente, isento das dívidas de guerra, dispondo da oferta de capitais norte-americanos e entendido como aliado contra a ameaça sino-soviética, o Japão pôde recuperar sua indústria e reencontrar o caminho do progresso.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Interpretação da obra "Guernica", de Picasso

Foi feito para reproduzir um bombardeio aéreo feito pelos alemães durante a guerra civil espanhola. Nele há corpos atingidos e revirados do avesso, desespero, violência (confusão nas formas) e assombro (cores escuras).

Notas:
No lado direito superior destaca-se a figura de um homem com os braços levantados, e boca aberta: pode significar que ele esteja apavorado. No lado esquerdo há uma mulher segurando uma criança morta e podemos ver sua dor.

Vídeo: Guernica em 3D

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vídeo de Kseniya Simonova






Gostei muito do vídeo. O jeito que ela retrata a invasão é muito criativa e emociona facilmente. Ela produz várias imagens de dor, angústia e saudade que parecem ser realmente verdadeiros. Retrata também os bombardeios, violência e a destruição do território. A forma como Simonova reproduz essas cenas é bastante diferente, mas é admirável seu talento, e o jeito de como elas (as cenas) são fiéis ao acontecido é muito interessante, pois você passa sentir o desespero e a angústia que houve vendo só uma imagem.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Consequências da Guerra

A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.
Bandeira da ONU
Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o Conselho de Segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a UNICEF.
EUA e URSS
Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a União Soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.

Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.
A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.
Uma das maiores consequências da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Depoimento de Sobreviventes da Bomba de Hiroshima

  1. Robert Lewis (Copiloto do Enola Gay), quando perguntado se ele se lembrou de sua reação naquele dia fatídico em que ele presenciava o lançamento da bomba sobre Hiroshima, ele comentou que escreveu as palavras: 'Meu Deus, o que nós fizemos
  2. Matsushige Yoshito (único fotógrafo a registrar o cenário) - "Houve um clarão dos fios de iluminação interior, como se tivesse batido. Eu não ouvi nenhum som, como devo dizer, o mundo ao meu redor ficou branco brilhante. E eu estava momentaneamente cego, como se uma luz de magnésio teve aceso na frente dos meus olhos. Imediatamente depois disso, a explosão aconteceu. Eu estava nu da cintura para cima, e a explosão foi tão intensa que parecia que centenas de agulhas foram me perfurando de uma vez. A explosão cresceu grandes buracos nas paredes do primeiro e segundo andar. Eu mal podia ver a sala por causa de toda a sujeira. Eu puxei minha câmera e as roupas para fora sob o monte de escombros, e me vesti. Isso foi cerca de 40 minutos depois da explosão. Perto da ponte Miyuki, havia um posto policial. A maioria das vítimas que se reuniam ali haviam sido mobilizados para evacuar edifícios e eles estavam fora quando a bomba caiu. Tendo sido expostas diretamente aos raios de calor, eles estavam cobertas de bolhas, do tamanho de bolas, em suas costas, seus rostos, seus ombros e seus braços. Algumas das crianças tinham queimaduras na sola dos seus pés. Eles perderam os seus sapatos e correram descalços através do fogo ardente. Quando vi isso, eu pensei que eu iria tirar uma foto e eu peguei a minha câmera, mas eu não poderia empurrar o botão do obturador, porque á vista era tão patético. Mesmo que eu também fosse uma vítima da bomba mesmo, eu tinha apenas ferimentos leves a partir de fragmentos de vidro, e essas pessoas estavam morrendo. Foi uma visão tão cruel que não poderia trazer-me a apertar o disparador. Talvez eu hesitei lá por cerca de 20 minutos, mas finalmente convoquei a coragem de tomar uma foto. Até hoje, eu lembro claramente como o visor estava sujo com minhas lágrimas. Eu senti que todo mundo estava me olhando e pensando com raiva: "Ele está tomando a nossa imagem e não nos trará ajuda em nada." Ainda assim, eu tinha que pressionar o obturador, então eu endureci meu coração e, finalmente, eu apertei. Então, eu vi um bonde queimado que tinha acabado de virar a esquina na Kamiya-cho. Não havia passageiros ainda dentro do carro. Eu coloquei o meu pé, nos degraus do carro e olhei para dentro. Havia talvez 15 ou 16 pessoas na frente do carro. Haviam mortos, postos um em cima do outro. Kamiya-cho foi muito próximo do hipocentro, cerca de 200 metros de distância. Desci para tirar uma foto e eu coloquei minha mão sobre a minha câmera. Mas eu me senti tão triste por essas pessoas mortas e nuas cuja foto seria deixada para a posteridade e eu não podia tirar foto. Além disso, naqueles dias não estávamos autorizados a publicar fotografias de cadáveres nos jornais. Depois disso, andei pela zona da cidade que tinha sido duramente atingida. Andei por cerca de três horas. Mas eu não podia tirar uma foto daquela área central. Havia outros cinegrafistas no grupo de transporte do Exército e também no jornal. Mas o fato de que nem um só deles foi capaz de tirar fotos parece indicar quão brutal o bombardeio era realmente. Eu não me orgulho, mas foi um pequeno consolo eu ter sido capaz de tirar pelo menos cinco fotos. Durante a guerra, ataques aéreos ocorreram praticamente todas as noites. E depois que a guerra começou, havia escassez de muitos alimentos. Aqueles de nós que experimentaram todas estas dificuldades, esperamos que esse sofrimento nunca vá ser vivida novamente por nossos filhos e netos. Não só os nossos filhos e netos, mas todas as gerações futuras não devem ter que passar por essa tragédia. É por isso que eu quero que os jovens ouçam nosso testemunho e escolham o caminho certo, o caminho que conduza à paz."
  3. Alguns sobreviventes - “Lembro-me como se fosse hoje. Eu estava caminhando nas ruas da cidade quando a bomba caiu. Primeiro foi um clarão, depois uma escuridão. Então começou uma chuva preta, e as pessoas que estavam queimadas abriam a boca para tomar aquela água contaminada. Eu via pessoas queimadas, dilaceradas, andando com as tripas arrastando pelo chão, a pele pendurada, pedindo água e implorando por socorro.” - Takashi Morita “De repente escutei o maior barulho que ouviria na vida e vi um enorme cogumelo de fumaça, que misturava tons de preto, cinza, branco e rosa. (...) A gente tinha pouca comida. Havia batata doce na nossa horta, mas não dava para preparar de um jeito gostoso. No fim, a gente comia muita batata e só um pouquinho de arroz” - Mihoko Ikeda

domingo, 5 de junho de 2011

Tribunal de Nuremberg

Logo após a Segunda Guerra Mundial, um tribunal se reuniu em Nuremberg, na Alemanha, com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. De 1945 a 1949, o Tribunal de Nuremberg julgou 199 homens, sendo 21 deles líderes nazistas. As acusações foram desde crimes contra o direito internacional até de terem provocado de forma deliberada a Segunda Guerra Mundial.
A criação desse tribunal se deu através de um acordo firmado entre os representantes da ex-URSS, dos EUA, da Grã-Bretanha e da França, em Londres, em 1945. Dentre os réus julgados e condenados estava o braço direito de Adolf Hitler, Hermann Goering. Durante o julgamento a defesa de Goering alegou ofensa ao princípio da legalidade, que era baseada nos postulados do direito penal tradicional. Mas de nada adiantou, pois Goering foi condenado à morte, no entanto, este cometeu suicídio na prisão com uma cápsula de cianeto.

Fim da Guerra

Consta que Hitler tenha dado ordem a um cabo que o matasse com um tiro e enrolasse seu corpo em pneu, incinerando-o e tornando qualquer identificação impossível para os recursos científicos da época. Há quem diga que cometeu suicidio (difícil ter certeza histórica quanto a este ponto, porém seus restos mortais jamais foram encontrados) em 30 de abril, com a chegada das tropas soviéticas a Berlim, e o almirante Doenitz forma novo governo e pede o fim das hostilidades. A capital alemã é ocupada em 2 de maio. A Alemanha se rende incondicionalmente em 7 de maio, em Reims. A capitulação do Japão acontece em 2 de setembro, em Tóquio. A 2ª Guerra Mundial deixa um saldo de 50 milhões de mortos (mais de 20 Milhões de Soviéticos e quase 6 milhões de judeus).

Com o fim da guerra, Alemanha, França e Itália e Japão estão destruídos; a Grã-Bretanha se encontra à beira da exaustão. Os grandes impérios coloniais desmoronam, os países da África e da Ásia passam por processos de descolonização. Estados Unidos e União Soviética emergem como as grandes potências do planeta. Em pouco tempo, a tensão entre as potências se acirra. A polarização das disputas internacionais entre o bloco ocidental e o bloco soviético vai marcar o compasso nas décadas seguintes. É a Guerra Fria que começa.

sábado, 4 de junho de 2011

Curiosidades

A suástica usada como símbolo do Budismo e que significa "bons ventos", utilizada por Adolf Hitler, devido à sua aparência como uma Engrenagem, supostamente para simbolizar sua intenção de uma Revolução Industrial na Alemanha que explorasse a energia de todos os ventos Heron de Alexandria.

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Estatística de pessoas mortas nos campos de concentração e extermínio nazista :

Auschwitz - 2 milhões foram assassinados;
Chelm(n)o - 360.000 foram assassinados;
Treblinka - 840.000 foram assassinados;
Sobibor - 250.000 foram assassinados;
Maidanek - 200.000 foram assassinados;
Belzec - 600.000 foram assassinados. 
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Gastos militares com a segunda guerra mundial: 1 trilhão e 385 bilhões de dólares (aproximadamente)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Imagens

Fornos usados nos campos de concentração
 
Entrada do campo de concentração



 
Normândia: antes e depois da guerra









quarta-feira, 1 de junho de 2011

Rosa de Hiroshima (Poema)

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

(Vinicius de Moraes)